Na
semana de 9 a 13 de julho, as empresas Nestlé (assista), Mattel (assista), Habib’s,
Biscoitos Spuleta (assista) e Roma Brinquedos foram multadas pelo Procon de São
Paulo em mais de R$ 3 mi por campanhas abusivas dirigidas ao público
infantil.
A punição teve como base as denúncias do
Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana. O projeto já ajuizou,
desde 2006, um total de 188 reclamações.
O apelo da linguagem publicitária
descobriu nas crianças um de seus melhores promotores de venda. De
acordo com o site da Instituto Alana, “a indústria descobriu que é mais
fácil convencer uma criança do que um adulto. Logo, as
crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que
falam diretamente com elas”.
“O resultado, devastador, é que crianças
vão para a escola totalmente maquiadas; deixam de brincar e correr por
causa de seus saltos altos; sabem as marcas de todos os celulares, mas
não sabem o que é uma minhoca; reconhecem marcas
de todos os salgadinhos, mas não sabem os nomes de frutas e legumes,
dentre outros tantos exemplos”, diz o site.
A declaração política aprovada na 4ª
Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional chama a
atenção para a publicidade de alimentos junto ao público juvenil e
adolescente, que tem gerado efeitos na perda de soberania
alimentar e em fenômenos como o avanço do sobrepeso, da obesidade e de
outras doenças crônicas não-transmissíveis.
Dentre as propostas da 4ª Conferência do
Consea estão ainda assegurar alimentação escolar durante o período de
férias e a regulação da publicidade de alimentos e de práticas de
marketing destinadas ao público infantil.
Fonte: Ascom/Consea
Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3279 / 3483 |
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